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A moda que se inspira no cinema

A sétima arte dita tendências no mundo fashion e quando vestir uma roupa é vestir um personagem

Moda e cinema - Cisne Negro

Cena do filme Cisne Negro (2010)

“A vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida”. Esta frase do escritor Oscar Wilde faz sentido quando os figurinos cinematográficos junto à moda das passarelas trazem personagens e situações das telonas para o dia a dia. E cada vez mais as produções audiovisuais se consolidam como canal de comunicação entre tendências comportamentais, necessidade de expressão e desejo de consumo.

Por isso, o Relatório de Inteligência do SIS do Sebrae, Cinema na moda – Das telonas para as ruas,  faz um apanhado das produções que tiveram influência direta no mundo fashion e explica o processo de criação de um figurino antes de sua incorporação pela indústria da moda.

Figurino cinematográfico – definição e objetivos:

O figurino de um personagem do cinema é composto por roupas e acessórios que apresentam o personagem ao público, inserido no contexto tempo e espaço e, algumas vezes, apresentando o seu aspecto psicológico. A moda encontra na construção do personagem uma forma de ir além do simples ato de vestir. Faz isso ao criar uma narrativa através de tecidos, texturas, cores, formas e composição.

Criação do figurino:

O primeiro passo para a criação do figurino é a pesquisa e o estudo do perfil de cada personagem – contexto social, valores, influência cultural, etc.  A partir daí, o figurinista elabora e projeta os trajes, adereços, e a concepção de estilo dos personagens.

Tomamos como exemplo o curta-metragem brasileiro Booker Pitmann, de 2008. A concepção do figurino deste filme, que conta a história de um jazzista americano que passou pelo Brasil, seguiu o seguinte processo de criação: apreensão (ideias norteadoras), preparação (fase de procura e pesquisas: silhueta, cartela de cores, formas, texturas, comportamentos das pessoas, objetos, acessórios e complementos), incubação (período em que as ideias começam a se associar entre si realizando analogias), iluminação (análise junto a cores e tecidos) e verificação (fase final de revisão).

O cinema e a moda recentes

Em 2010, o filme Alice no País das Maravilhas – com o figurino criado por Collen Atwood – ganhou dois Oscar, influenciando marcas do mundo inteiro, como a grife francesa Chloé. Até a joalheria brasileira H.Stern foi inspirada pelo universo mágico e colorido das flores e personagens do filme.

Moda e cinema - Aline no País das Maravilhas

Cena do filme Alice no País das Maravilhas (2010)

No mesmo ano, Cisne Negro – com o figurino assinado pelas irmãs Rodarte –, ganhou  o Globo de Ouro e o Oscar 2011 ao resgatar, com ar mais sinistro, a atmosfera do ballet. A coleção de alta-costura da Chanel, reafirmou a tendência balé no verão 2011, assim como a grife Chloé.

Os filmes e a moda ao longo do tempo

Foi nos anos 1920 que os filmes passaram a integrar o figurino à sua mensagem, declarando e refletindo a cultura, o comportamento e a política das épocas. Já na década de 1930, o cinema para de ecoar a moda parisiense e passa a ter estilo próprio. Vinte anos mais tarde, depois da II Guerra Mundial, o cinema encena a ascensão da moda durante os anos 1950 – a cintura marcada pelos vestidos longos e os tornozelos expostos pelo sapato de salto alto – como no filme de 1954, Sabrina, estrelado por Audrey Hepburn e dirigido por Billy Wilder.

Já na década de 1960, Audrey Hepburn reaparece no clássico Bonequinha de Luxo, quando as roupas passam a refletir a personalidade do indivíduo e o unissex ganha seu espaço com o jeans e camisa sem gola. A brilhantina dos anos 1970 é imortalizada por John Travolta em Os Embalos de Sábado à Noite, marcando a liberação sexual, a psicodelia e as revoluções juvenis.

Bonequinha de Luxo (1961)

Bonequinha de Luxo (1961)

Nos anos 1990, As Patricinhas de Beverly Hills denotam a globalização por que passava o mundo, misturando extravagância e simplicidade. Enquanto nos anos 2000, em que o poder da moda consiste em nomes e marcas, a série Sex and the City retrata um mundo feminino instigado pelas celebridades e pelo desejo de consumo.  

Ações recomendadas pelo SIS do Sebrae

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Na edição São Paulo Fashion Week onde foram lançadas as coleções de Inverno 2015, a inspiração na Sétima Arte ficou evidente, sendo utilizada por diversas marcas, como a Triton que resgatou a fantasia de "Star Wars", a Ellus com o longa-metragem setentista "The Warriors" e a estilista Lilly Sarti que se inspirou em nomes como Jane Birkin, Lauren Hutton e Brigitte Bardot. Clique aqui e confira as adaptações realizadas;O SIS também oferece os Boletins de Tendência em Tecnologia aliada à Modelagem e Tecnologia e Maquetaria e Prototipagem.

Para ler o relatório completo do SIS Sebrae sobre Cinema e Moda, clique aqui.

Fonte: Dialetto - Assessoria de Imprensa | Fotos: Divulgação

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