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E-commerce de moda prevê crescimento mesmo com desaceleração de mercado

Em 2015 o e-commerce segue na contramão da tendência de mercado. Segundo dados do E-bit o segmento prevê uma ampliação de 20% no saldo nominal chegando a cerca de R$ 43 bilhões. O faturamento do setor mantém o aumento dos últimos anos, porém com um ritmo menos intenso que o praticado em 2014 quando conquistou a marca de 24% e 2013 quando atingiu 28%. “O crescimento previsto é menor que nos últimos anos e bem acima de outros setores como o varejo comum, mas ainda expressivo”, afirma o Coordenador de E-commerce do Posthaus.com, um dos maiores portais de moda do Brasil, Thiago Fernando de Zutter.

Um dos fatores que contribuem para o otimismo do varejo online é que em 2015 não serão realizados eventos de grande clamor popular, como a Copa do Mundo e as eleições, que fizeram as vendas terem uma pequena retração em algumas categorias no ano passado. Outro motivo que deve auxiliar nos índices de vendas é o aumento da confiança do consumidor nas compras pela internet. Segundo pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em uma escala de zero a 10, o indicador médio de satisfação do consumidor brasileiro é de 9,3 pontos. Além disso, a análise mostra que mais de 90% dos participantes perderam o receio de apostar no comércio eletrônico.

Com este quadro otimista o varejo online já aposta em atingir marcas arrojadas. O Posthaus.com, por exemplo, tem a expectativa de superar o resultado de 2014 e crescer 70%. Para alcançar as metas, o Portal de moda está ampliando o mix de marcas, investindo em automação de marketing digital e no aperfeiçoamento do uso de dados, que permite tornar o atendimento ainda mais pessoal. “A intensão é conversar com o cliente de forma cada vez mais personalizada e consequentemente aumentar os índices de recompra”, explica Zutter. Outra estratégia é seguir aquecendo o mercado com liquidações que oferecem diversas vantagens para o consumidor, como as promoções de Frete Grátis e a Black Friday, realizada no mês de novembro.

A busca por grandes índices faz com que os lojistas foquem todos os seus esforços em tornar o negócio de e-commerce ainda mais rentável. “O ano de 2015 deve ser de afirmação em se tratando de foco na busca por rentabilidade. O Frete Grátis, por exemplo, sempre foi uma conta pesada no resultado das lojas virtuais e de um tempo pra cá é oferecido normalmente acompanhado de algumas restrições, como o valor mínimo de compra”, acrescenta a Diretora Comercial do Posthaus.com, Taísa Bornhofen. Esta realidade está retratada no último relatório WebShoppers da E-bit que apresenta um comparativo entre ‘Pedidos com Frete Grátis’ e ‘Pedidos com Frete Pago’. Segundo a pesquisa, no segundo semestre de 2014, os clientes pagaram o frete em quase 60% dos pedidos em lojas virtuais, enquanto em junho de 2013 o índice era de apenas 38%.

Os representantes do e-commerce afirmam que o otimismo do segmento pode ser levado para outros setores do mercado. Para seguir em crescimento mesmo com a retração, o Posthaus.com apostou em constante planejamento prévio e estratégias de interação. Investimentos em estrutura, ampliação dos níveis de excelência no atendimento aos clientes, evolução da navegação e experiência de compra em plataforma mobile, foram algumas das medidas adotadas pela loja online para conquistar 65% de ampliação em 2014. Entre os artigos de mais destaque estão os vestidos, que somaram mais de um milhão de peças vendidas e os produtos de moda feminina, que superaram a soma de dois milhões de itens comercializados.

Fonte: Oficina das Palavras | Imagem: Divulgação

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