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Mães e filhos comandam grifes de moda na capital mineira

As empresas familiares são maioria no mercado brasileiro. No universo da moda, as relações são ainda mais fortes: muitas mães, guiadas por seus sonhos e anseios profissionais, fundaram marcas hoje consolidadas no cenário nacional e, atualmente, ou dividem a direção da corporação com seus filhos, ou já entregaram a gestão para seus herdeiros.

A psicóloga organizacional e diretora do Instituto de Desenvolvimento e Gestão Empresarial (IDEGE), Maria Antonieta Rossi, explica que as empresas familiares ocupam grande parte do setor econômico e social e representam importante fatia de mercado existente no mundo. “Elas estão entre as mais importantes no Brasil. Na Europa elas dominam o segmento de médias empresas e em alguns países figuram entre as maiores. Duas dicas simples para pais e filhos que tem uma empresa familiar e querem se perpetuar são: profissionalizar a estrutura, dividindo bem o que é propriedade e gestão, e principalmente separando o que é família do que é empresa”, diz.

Em Minas Gerais, as grifes se destacam quando o assunto é trabalho conjunto entre mãe e filhos. No ramo de moda festa, a Arte Sacra | Coutture foi fundada há 25 anos pela artista plástica Maria Rita Malloy, que procurava novas propostas estéticas. Foi em um sonho que a inspiração para a mudança que tanto desejava surgiu. A mineira entendeu que sua arte servia não somente para encantar os olhos, mas também para vestir. A partir daí, Maria Rita alinhou a beleza de seus vitrais às peças do vestuário feminino com aplicações e estampas exclusivas que remetiam à técnica que dominava. Além de ser fundadora da Arte Sacra, Maria Rita também é mãe de Renata, Fernanda, Carolina e Marcela Malloy. As quatro sempre estiveram presentes no cotidiano da empresa e investiram pesado na formação para ocupar cargos distintos na grife. Renata assumiu a diretoria de Produção; Fernanda dirige os setores Administrativo e Financeiro; Carolina é diretora comercial e de Marketing e, Marcela, diretora criativa.

Renata Malloy, Maria Rita Malloy, Carolina Malloy, Marcela Malloy e Fernanda Malloy por Lutterbach Fotografia Autoral

Renata Malloy, Maria Rita Malloy, Carolina Malloy, Marcela Malloy e Fernanda Malloy. Foto: Lutterbach Fotografia Autoral

Após criar a marca de jeanswear Cláudia Rabelo em 1989 e se consolidar no mercado, a empresária fundou, em 2004, a Civil Jeans que também tem o denim como carro-chefe, porém é voltado para o público jovem. O espírito cosmopolita e conectado da Civil tem sido desenvolvido por seu filho Pedro Rabelo, o nome por trás da grife desde 2013. O primeiro passo do jovem foi a criação da linha masculina após a percepção da carência desse segmento no mercado mineiro. Pedro convive com o mundo da moda desde seu nascimento, quando a mãe fundou a Cláudia Rabelo. Com a sua vivência e tradição familiar, Pedro conseguiu ampliar seu olhar sobre o setor têxtil, trazendo para a Civil doses de inovação. “Minha história com a moda começou desde criança, lembro-me de ficar brincando em cima de rolo de jeans quando era pequeno. Hoje existe uma troca de experiências, é muito bom trabalhar em família”, conta Pedro.

Pedro Rabelo e Cláudia Rabelo por Leca Novo

Pedro Rabelo e Cláudia Rabelo. Foto: Leca Novo

Com 25 anos de fundação, a marca Cleo, criada pela empresária Cleo Carvalho, também conta o olhar apurado de Flávia Carvalho para inovar e valorizar a elegância feminina em seu dia-a-dia. Há cerca de quatro anos, a jovem resolveu abandonar a carreira de fisioterapeuta para coordenar parte da produção em parceria com a mãe. A nova carreira deu tão certo que Flávia criou sua própria marca – Atha – e segue os passos da matriarca. As duas dividem o mesmo espaço na fábrica, no escritório e no showroom.

Cleo e Flávia Carvalho. Foto: Arquivo pessoal

Cleo e Flávia Carvalho. Foto: Arquivo pessoal

Comandada por mulheres, a PMG Lingerie já está na sua terceira geração e hoje tem como diretoras as irmãs Isabela e Daniela, que trabalham lado a lado com a mãe, Adriana Felga. “Trabalhar em família é a melhor coisa do mundo. São pessoas com um mesmo objetivo: crescimento e realização. A PMG é uma empresa de mulheres para mulheres. Foi fundada pela minha avó paterna, passou para os meus pais e agora eu e minha irmã entramos para o time para trazer inovação e frescor à marca”, conta Isabela. 

Isabela, Adriana e Daniela Felga por Jean Assis

Isabela, Adriana e Daniela Felga. Foto: Jean Assis

Fonte: Benedita Comunicação - Assessoria de Imprensa

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