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Convenção internacional abordará temas socioambientais na indústria e no varejo

A IAF - International Apparel Federation é a única federação no mundo que possui relacionamento com associações de vestuário em mais de 60 países, entre eles estão: EUA, Índia, China, Alemanha, França, Itália, Coréia e Taiwan. O Brasil, que é o 4º maior produtor de confeccionados do mundo, além de ser o 5º maior fabricante têxtil e detentor da maior cadeia produtiva integrada do ocidente, também faz parte desse quadro e nesse ano, pela primeira vez, será a sede da 33ª edição da convenção de moda mundial da Federação.

Com organização da Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, a Convenção, terá como tema: Conformidade e Tecnologia – fatores-chave para a indústria e varejo. O principal objetivo é discutir temas de grande relevância para a cadeia produtiva de confeccionados, bem como suas relações com a indústria têxtil, com o varejo e com as comunidades em que estão instaladas as unidades produtivas.

Ao todo serão 18 palestrantes, 6 moderadores e 2 keynote speakers, que abordarão os temas:

- Visão da Indústria e do Varejo sobre o Compliance Socioambiental
- Atuação de Governos e Instituições nas Demandas Internacionais de Compliance
- A Influência da Responsabilidade Socioambiental nas Decisões de Compra do Consumidor Final
- Os Desafios da Indústria na Transição para o Modelo de Manufatura 4.0
- Os Impactos das Novas Tecnologias nas Operações do Varejo
- O que o Consumidor de Moda Realmente Procura?


O evento acontece de 16 a 18 de outubro, no Rio de Janeiro e as inscrições podem ser feitas através do site: www.iafconventionbrazil.com.br.

Consumo consciente em foco

Segundo dados levantados pela Abit, o Brasil gera por ano 170 mil toneladas de lixo têxtil. Desse total, considerando a produção mensal das principais empresas recicladoras, 40% são reprocessados pela indústria de transformação, gerando um total de 72 mil toneladas por ano.

Os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre o consumo e valorizando a utilização de técnicas de produção menos prejudiciais ao meio ambiente, sobretudo na indústria têxtil. Repudiando marcas que, comprovadamente, tenham relação com o trabalho indigno de crianças ou análogos à escravidão. Além desses casos mais graves, as questões ambientais e de sustentabilidade também influenciam as decisões de compra do público, especialmente os mais jovens.

Renato Meirelles, publicitário e presidente do Instituto Locomotiva, observa essa realidade, apontando ainda que, não fosse o alto custo de alguns produtos sustentáveis, sua popularização seria mais rápida. “Produtos sustentáveis utilizam materiais menos prejudicais ao meio ambiente, são fabricados evitando ao máximo o desperdício de recursos naturais e tudo isso tem um custo, enquanto os produtos menos sustentáveis tendem a ser mais baratos. Essa é uma lógica difícil de ser compreendida pela maior parte dos consumidores brasileiros”, explica.



Ele ainda destaca que empresas vêm investindo cada vez mais na produção com sustentabilidade e na contratação legal de seus colaboradores como mecanismos de valorização das marcas. “O que precisa ser entendido pelos empresários é que o custo de ser pego com mão de obra escrava ou com produto fabricado com grande desperdício de recursos naturais afetará a imagem da marca. Por isso, do ponto de vista fabril, o empresariado precisa ter práticas sustentáveis em algum momento. Se não for por uma questão de valores, que seja por uma questão de inteligência”, conclui.

Renato será moderador do painel: “A influência da responsabilidade socioambiental nas decisões de compra do consumidor final”, que terá a participação de Rony Meisler, CEO do Grupo Reserva, Roberto Martini, CEO da Flagcx, e Jacinta FitzGerald, da Project Just.

 

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